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ESG com foco em resultados

Termos de uso de aplicativos

Por Raphael Di Tommaso
Publicado em 06/10/2019

Cada vez mais os aplicativos fazem parte da nossa vida, seja para o trabalho, lazer ou para nos conectarmos com outras pessoas. Mas esse novo hábito gera questões importantes: será que posso aceitar os termos de uso de aplicativos sem ler? Que riscos eu corro quando faço isso? Se eu não aceitar todos os pontos da política de privacidade, posso ainda usar determinado app ou rede social? É o que vamos ver no artigo a seguir.

Você aceita sem ler?

Com certeza, ao visitar um site, baixar um aplicativo ou abrir uma conta em alguma rede social, você teve que concordar com as políticas de privacidade, não é? E quantas vezes você realmente leu os termos antes de clicar em “aceitar”? Se respondeu “nenhuma”, saiba que você faz parte dos 97% de internautas que aceitam os termos e condições de aplicativos e redes sociais sem ler, segundo dados da Universidade de Stanford.

Como as empresas coletam dados dos usuários?

Se você se incomoda em receber mensagens, e-mails e telefonemas de empresas e questiona como eles conseguiram o seu contato, saiba que, em muitos casos, quem deu autorização foi você. É isso o que acontece quando você aceita os termos de uso e políticas de privacidade sem tomar ciência do conteúdo, dando acesso a dados que você nem imaginaria, como fotos, ligações e mensagens privadas, por exemplo.

E por que a gente aceita as políticas de privacidade sem ler? A maioria dos internautas alega que é por falta de tempo. A Varonis Systems, uma das maiores empresas de software do mundo, concluiu, em recente pesquisa, que uma pessoa leva, em média, 26 minutos para ler toda a política de privacidade de um aplicativo. E esse tempo pode ser muito maior, dependendo do grau de instrução do usuário, uma vez que esses termos são difíceis de entender e não são feitos visando ao pleno entendimento do usuário, mas elaborados por advogados para proteger a empresa. Se um vídeo de mais de um minuto já não prende a atenção de todos os internautas até o fim por ser considerado longo, imagine mais de 60 páginas de termos jurídicos.

O usuário tem opção de aceitar somente alguns tópicos?

Existem dois casos: os aplicativos e sites pagos e os gratuitos. Quando o usuário paga por determinado serviço, geralmente os termos e condições de uso são muito mais brandos e algumas empresas permitem que o usuário estabeleça o que quer ou não compartilhar.  

Já quando o serviço é gratuito, o que ocorre é uma troca: o usuário fornece seus dados para poder usufruir da ferramenta. Nesse caso, a empresa enxerga o usuário como um produto, não como um consumidor, e, valendo-se disso, pode exigir que a pessoa aceite uma série de condições que muitas vezes ela nem imagina, como acesso à câmera, ao microfone (sim, as empresas podem escutar você), localização, arquivos e agenda. E quase todos os termos de uso têm um tópico dizendo que a empresa pode mudar as suas políticas a qualquer momento, sem emitir nenhum aviso.

LGPD para empresas

Em agosto de 2020 ou maio de 2021 (dependendo da decisão do Congresso), entrará em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que prevê, entre outros pontos, o modo como as empresas deverão operar a coleta, classificação, utilização, processamento, armazenamento, transferência e eliminação dos dados pessoais.

Isso acarretará uma série de mudanças nas políticas internas e de compliance das empresas, que deverão, antes de tudo, compreender os papéis dos novos personagens introduzidos pela LGPD, dentre os quais o controlador, o operador e o encarregado (DPO).

Passada essa etapa, é necessário que as empresas criem um programa de treinamento sobre a LGPD, orientando seus colaboradores sobre a legislação, estabelecendo regras para o tratamento de dados e expondo os riscos decorrentes do descumprimento.

É um investimento necessário, pois as multas previstas para empresas que violarem a LGPD podem chegar a até R$ 50 milhões. Há, ainda, uma série de outras sanções que incluem até mesmo a proibição parcial ou total das atividades relacionadas a tratamento de dados.

Embora ainda não esteja em vigência, é altamente recomendável que as empresas já iniciem um movimento de adequação, de forma a evitar que os dados dos seus clientes sejam usados indevidamente e evitando ter que arcar com multas, indenizações e desgastes à sua imagem.

Como proteger os dados dos meus clientes?
A melhor maneira de proteger os dados, arquivos e a privacidade em geral é desenvolver uma boa política de compliance, além de aplicar os mais altos padrões de segurança da informação e aperfeiçoar os processos da empresa.

Raphael Di Tommaso

Carioca refugiado no Rio Grande do Sul há mais de duas décadas. Vascaíno não praticante. Aficionado por tecnologia e inovação desde criança, mas sonha em morar na zona rural. Não pode ver uma confusão que primeiro diz que sim e depois descobre como dar conta. Curte teatro, história, filosofia, mitologias, livros antigos de ficção científica e assuntos aleatórios. Adora pegar a estrada (ou o avião) para ver o que está acontecendo nos mais diferentes ecossistemas de inovação. Tem a convicção de que as empresas tradicionais têm muito a aprender com as startups e vice-versa.

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