Logo
  • HOME
  • SOBRE
  • SERVIÇOS
  • BLOG
  • CONTATO
  • Logo
  • HOME
  • SOBRE
  • SERVIÇOS
  • BLOG
  • CONTATO
Governança para a Inovação

Por que tanto se fala sobre governança para as empresas?

Por Amanda Pasqual
Publicado em 17/03/2023

O ano de 2023 começou com grandes repercussões para o mercado, os empreendedores, os investidores e demais stakeholders. Além da descoberta do rombo financeiro na Americanas, recentemente, Bento Gonçalves virou notícia em razão do resgate de 200 pessoas que realizavam trabalho análogo à escravidão na colheita de uva e no abate de frango, serviços terceirizados pelas empresas da região.

 

Essas duas notícias foram suficientes para desenrolar uma questão relevante sobre o tema: as pessoas sabem o que, de fato, é governança corporativa?

 

Do que estamos falando?        

O termo “governança corporativa” se perde no meio de tantas descrições contraditórias que aparecem na internet. Perguntas como “o que isso significa” e “quais são suas verdadeiras vantagens para as empresas” são frequentes, principalmente para quem está fora da bolha corporativa.

 

Dessa forma, concluímos que a palavra “governança”:

 

  1. Pode assustar alguns empresários e investidores mais resistentes a mudanças;
  2. É irrelevante para algumas empresas de pequeno e médio porte que relacionam esse termo a multinacionais e companhias de capital aberto;
  3. É associada, em diversos momentos, à burocratização;
  4. É conceito amplo, com visões diferentes e, por vezes, contraditórias;
  5. Não é tão bem explicada e, por isso, poucos veem o seu valor.

Para entender o tamanho da confusão

A governança corporativa é o principal pilar da ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa), termo que, apesar de ser mais conhecido, também não é bem compreendido pelo mercado.

 

Nos Estados Unidos, por exemplo, um movimento anti-ESG está ganhando força e atrapalhando a captação de investimento das empresas, inclusive por meio de repreensões e de leis emitidas por algumas autoridades.

 

O problema é que a divergência entre anti e pró-ESG aumenta o risco das companhias, já que qualquer ação ou inércia delas pode gerar indisposição para alguma das partes, impactando a reputação e os negócios. Grandes firmas financeiras de Wall Street, como a BlackRock e a BlackStone, já estão informando, em seus balanços contábeis, que o desentendimento sobre o tema ameaça o lucro das empresas.

 

Voltando à questão dos termos

Tanto no caso da governança quanto em relação à ESG, o problema sobre seu entendimento pode estar na falta de comunicação. Quando falamos em governança, o que está por trás disso?

 

O especialista em marketing Seth Godin afirma que, quando uma pessoa compra uma broca, ela não quer o produto em si, nem o buraco na parede. O que elas querem é uma prateleira pendurada e a sensação de organização que isso gera.

 

Transpondo para a governança corporativa, podemos compará-la ao buraco na parede. Nesse sentido, a governança é o método pelo qual as empresas crescem, atingem um objetivo ou solucionam um problema. Como exemplo, podemos dizer que ela é o meio para o alinhamento de expectativas entre sócios, usando, para tanto, de um Acordo de Cotistas.

 

Seja para melhorar a avaliação da companhia, ter diligências mais ágeis, resolver conflitos entre sócios, estruturar uma sucessão familiar ou facilitar a tomada de decisões internas, por trás da governança está “alcançar o objetivo ou solucionar problemas da empresa”.

 

Para facilitar o entendimento

Governar significa dirigir e, da mesma forma que o condutor precisa ter habilitação para conduzir um veículo, é essencial que as empresas tenham certo nível de governança para guiar seu crescimento ou seu objetivo.

 

No caso de um automóvel, existem regras predefinidas, como todos usarem cinto de segurança, o caroneiro não pode dar ordens sobre a direção e assim por diante. Isso também acontece em uma empresa, já que os sócios, líderes, gestores e colaboradores precisam ter papéis definidos para atuar dentro dos limites.

 

Todas as companhias possuem práticas internas, sendo necessário (re)estruturá-las e transformá-las em boas práticas, a tal da governança corporativa. Essa atualização é constante, sempre visando ao objetivo almejado pela empresa naquele momento. Em analogia a um automóvel, a sua revisão deve ocorrer frequentemente, para evitar que ele pare de funcionar. Assim é com uma empresa que compete com a concorrência e o dinamismo do mercado atual.

 

Desmistificando inverdades

  1. A boa governança é essencial para a continuidade e o crescimento dos negócios, por mais que assuste empresários e investidores resistentes;
  2. Ela pode ser a solução dos problemas internos e o crescimento sustentável dos negócios, mesmo em empresas de pequeno e médio porte;
  3. Seus retornos positivos são enormes, inclusive para manter as empresas ativas. Por isso que a governança ambiental, social e corporativa (ESG) é um dos pilares mais buscados pelos investidores, mesmo sendo associada à burocratização;
  4. Ainda que seu conceito seja amplo, a governança se torna específica, objetiva e direta quando a empresa entende seu objetivo ou o problema interno que precisa resolver;
  5. Torna-se evidente que a governança gera valor aos negócios, mesmo que a longo prazo.

Por fim, vantagens:

Recentemente, fizemos um texto sobre os benefícios decorrentes da adequação da Lei Geral de Proteção de Dados nas empresas, para além da mitigação dos riscos. A governança corporativa também tem a função de reduzir riscos, porém é ainda mais sobre planejamento, estratégia, crescimento, evolução, reputação positiva, oportunidades e, principalmente, sobre o futuro dos negócios.

Você também pode gostar:
19/05/2025
South Summit 2025: Além da Resiliência, a Inovação...
South Summit 2025: Além da Resiliência, a Inovação como Caminho
Governança para a Inovação
12/05/2025
Uncore em Movimento: Missão de Inovação em Florian...
Uncore em Movimento: Missão de Inovação em Florianópolis e Joinville
Governança para a Inovação
20/03/2024
Instituto Hélice e SebraeX promoveram o evento
Instituto Hélice e SebraeX promoveram o evento
Governança para a Inovação
28/02/2024
Proteção de dados: equilíbrio entre riscos e oport...
Tratar dados é essencial, mas com responsabilidade
Governança para a Inovação
04/12/2023
A responsabilidade pelo tratamento de dados nos gr...
LGPD e o uso de dados de outra empresa do grupo
Governança para a Inovação
17/07/2023
Raphael Di Tommaso é entrevistado no Programa Reso...
Raphael Di Tommaso é entrevistado no Programa Resolvendo Dilemas, da TV Cidade
Governança para a Inovação

Colunistas

  • Raphael Di Tommaso
    Advogado, publicitário e vascaíno não praticante.
  • Júlia Premaor
    Entusiasta dos ecossistemas de inovação e empreendedorismo feminino
  • Uncore
    Editor
  • Mariéli Londero
    Empresária

Categorias

  • Governança para a Inovação

  • Gestão de Patrimônio intangível

  • ESG com foco em resultados

  • Governança para Empresas Familiares

  • Adequação à LGPD

  • Treinamentos e imersões

  • Workshops e palestras

Formulário de contato
  • Institucional
    Home Uncore Blog Contato Aviso de Privacidade
  • Serviços
    Educação Corporativa ESG Focada em Resultados Governança de Dados Suporte à Gestão
  • Telefones
    (11) 2110-2833
  • Escritórios
    São Paulo (SP): Av. Paulista, 1636, Sala 1105. Paulista Corporate. Cerqueira César CEP 01310-200
Copyright 2025 - Todos os direitos reservados.